Before the "I do!"
Depois do ritual de passagem do chá de panelas, vieram as maratonas: lista de presentes, preparar convites (homemade stile) e a entrega dos contes em mãos. Depois de quase quatro finais de semana para resolver essas pendências, chega o momento da espera. Quatros semanas para o “I do”! De tanto perguntarem se estou ansiosa, começo a pensar que estou ficando. Não fico nervosa pensando no dia do sim, ou pensando em vestidos, fotos, pessoas olhando, corte do bolo. Actually (I love this word), eu não fico nervosa ao pensar no assunto, mas nos últimos dias parei para refletir sobre o amor e os relacionamentos de uma maneira geral.
Depois do feminismo, revolução sexual, contracultura, etc, etc... o ocidente mudou e o que chamamos de família mudou também. De forma que essa é a melhor e a pior década para se casar. Por um lado temos a liberdade de casar por amor por outro nos deparamos com estatísticas assustadora sobre crescente número de casais divorciados, e sobre a média de anos que um casal permanece unido (que segundo os gráficos a maioria não passa de 10 anos de união matrimonial!). Os números não são animadores e nos faz parar para pensar nos por quês dos felizes casais que sobrem ao altar terminarem suas vidas amorosas em lamentáveis processos judiciais. Estaria Vinicius de Morais certo ao dizer que “se acabe posto que é chama”?
A verdade é que o amor, ai o amor! também se transformou ao longo do tempo. Não se sofre mais como Werther ou Romeu (ainda bem), não amamos figuras imaginárias, não procuramos príncipes encantados. O amor do século XIX pode ser fulgás, talvez por se inspirar num modelo de amor de outros tempos.
O meu amor está nas coisas simples, cliché, mas real. Meu amor não gosta de abraçar no calor, principalmente antes das 5 da tarde, não gosta que eu ande do seu lado esquerdo, gosta de futebol, tem a música da semana (playing over and over again), pode me trocar temporariamente por um violão, pela internet, ou pela ESPN. Meu amor tem manias chatas, gosta de comer na cama, gosta de repetir palavras até encher o saco, gosta de dormir tarde, fura nossos programas de corridas, se distrai com quase tudo na hora de se aprontar para sair. Meu amor está sempre do meu lado quando eu preciso, me ajuda com tudo, conversa sobre trabalho, sobre música, sobre coisas bobas e coisas importantes, brinca, aperreia, dá carinho e canto. Meu Lipe, me faz leve, me faz feliz como nunca ninguém fez. Ele não me completa, pois completa já nasci, ele me soma, que é melhor que completar, não somos dois em um, somos dois. Dois que escolheram arriscar, e trabalhar para que o nosso amor não seja mais uma chama que se apaga em menos de dez anos como mostram as estatísticas. That’s why I say “I do” for you.
Muito bom Marcinha! É isso aí, vamos superar as estatísticas ;) Bjoss
ResponderExcluirQue lindo Marcia!!!!
ResponderExcluirImagina só o que voce vai escrever quando meus sobrinhos chegarem...
bjos!
Alba
Como eu já tinha dito, achei lindo, Márcia!
ResponderExcluirAcreditemos no amor, pois.
Carol