Pesto


         Esse final de semana ganhei um maço de manjericão da horta vertical do meu amigo Hélio. Com muito manjericões deliciosos e orgânicos nas mãos eu tinha que fazer alguma coisa deliciosa. E para que eles não murchassem na geladeira resolvi fazer um molho pesto. 
  A primeira vez que fui apresentada ao pesto foi numa pizzaria na Little Italy, em Nova York. Eu já tinha 21 anos e nunca tinha ouvido falar num molho verde a base de manjericão que combina divinamente com pães e pizzas. Aqui no Brasil não é difícil de encontrar o pesto nas sessões de molhos importados. Mas como todas essas comidinhas do round dos supérfluos ele recebe bastante impostos e fica muito caro pra o meu bolso. Ai o jeito é fazer em casa adaptando um ingrediente: o pinoli, uma espécie de pinhão que existe na Itália. 
         A minha receita foi ensinada por Mássimo, um ítalo-argentino que há alguns anos foi meu colega de trabalho.   E consiste no seguinte:
  • Tirara todas as folhas do manjericão, essa é a pior parte, porque se fizer com o caule e tudo fica muito grosseiro e o gosto também muda um pouco.
  • 3 dentes de alho descascado, quem gosta de alho forte pode colocar mais.
  • 4 colheres cheias de queijo parmesão ralado.
  • 1 colher de chá de sal
  • 2 castanhas do pará (para substituir o pinoli)
  • Bastante azeite para que dar a liga

Agora é só bater no multiprocessador ou liquidificador ate formar uma pasta com cor bem verde e uniforme.  E pronto, coloque num depósito de vidro esterilizado e está pronto o pesto pra ir em qualquer massa. Como não vai nenhum tipo de conservante artificial é bom consumir em uma ou duas semanas. 


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